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Eles também não são de ferro; e também venceram assim como nós!!!



Como inspirador e fonte de força pra cada uma das pessoas que lêem o meu blog diariamente;a partir daqui eu vou passar a publicar entrevistas de pessoas (famosas ou não)que venceram essa luta e estão aqui como exemplo de vida não só pra quem tem cancer ;mas lutam num aspecto geral por qualquer coisa que abale a estrutura de um ser humano;que nos faça pensar em qualquer assunto como uma meta unica,rompendo assim qualquer barreira entre a nossa capacidade e o impossível!!nos ajudando a superar qualquer problema de nossa vida de uma forma alegre e feliz, vivendo um dia de cada vez!!!









Após vencer câncer, britânica luta contra a doença como pesquisadora:

Na imagem, Vicky Forster aos oito anos e atualmente . Foto: BBC Brasil
Na imagem, Vicky Forster aos oito anos e atualmente
Foto: BBC Brasil

 

"Prezado câncer, derrotei você aos 8 anos, e hoje obtive meu PhD em pesquisa sobre o câncer. Toma essa". Com essa mensagem de Twitter, escrita em 22 de junho, logo depois da aprovação de sua tese de doutorado, a britânica Vicky Forster comemorou não apenas três anos de pesquisas, mas uma vitória de 18 anos sobre a leucemia.
Forster, hoje com 25 anos, foi diagnosticada com a doença aos sete anos. Passou dois anos e meio em tratamento até se curar - um período marcado por lembranças boas e tristes.
"Graças às pessoas ao meu redor, como médicos e enfermeiras, a maioria das minhas memórias da época eram boas", diz Forster em conversa telefônica com a BBC Brasil. "Mas também lembro de chegar ao hospital procurando por um amigo de cinco anos, que tinha câncer de pulmão, e descobrir que ele tinha morrido."
A experiência marcaria a vida profissional de Forster. Desde cedo interessada em ciência e química, a menina de sete anos passava horas conversando com seus médicos para tentar entender a doença que sofria e os efeitos das drogas que tomava. "Obter esse conhecimento despertou meu interesse em biologia", explica.
Pesquisas
Forster, natural de Essex (sudeste da Inglaterra), formou-se em ciências biomédicas e obteve seu PhD - comemorado com o tuíte descrito acima, que se tornou viral na internet - após três anos de estudos. Agora vai continuar suas investigações no Instituto de Pesquisas de Câncer da Universidade de Newcastle e busca financiamento para o projeto.
Suas pesquisas focam a leucemia mieloide crônica, especificamente algumas fusões e subfusões genéticas que levam à formação da doença. Com isso, Forster espera abrir caminho para outros estudos, focados na prevenção ou no melhor tratamento dessas mutações.
A pesquisadora passa a maior parte de seu tempo no laboratório, mas mantém contato com pacientes. "A melhor coisa do meu tuíte foi o fato de eu ter recebido mensagens de oito ou dez famílias afetadas pelo câncer, dizendo: obrigada por compartilhar a sua história, ela prova que dá para viver uma vida normal", afirma.
Tuíte
O jornal britânico The Observer conta que o tuíte de Forster foi retuitado mais de 4 mil vezes e traduzido em diversas línguas.
"Seu tuíte sobre derrotar a leucemia e obter seu PhD (é) uma inspiração! Meu filho (de seis anos) conclui seu tratamento em três semanas", respondeu um pai.
Em seu trabalho, porém, a abordagem é outra. "Todos os que trabalham comigo ou que pesquisam câncer no mundo têm suas razões para fazer isso, muitos também tiveram câncer ou perderam um parente", afirma ela. "A minha história é apenas mais uma. E estou muito feliz em ser julgada simplesmente pela qualidade do meu trabalho. A minha experiência não me faz melhor, apenas me aproxima dos pacientes."

Fonte:Portal Terra

 








Ex-miss Venezuela mostra luta contra 

câncer em ensaio de fotos


Eva Ekvall aparece em livro sem maquiagem e sem retoques durante tratamento contra câncer de mama.

 

Eva Ekvall representando a Venezuela no Miss Universo em 2001 (Foto: AFP)
Eva Ekvall representando a Venezuela no Miss
Universo em 2001 (Foto: AFP)


A ex-miss Venezuela e apresentadora de TV Eva Ekvall chocou o país aparecendo careca, doente e sem maquiagem em um livro que revela cada passo de sua luta contra o câncer de mama.
Ekvall, de 28 anos, foi diagnosticada com a doença um ano atrás, poucos meses após dar à luz sua filha, Miranda. O câncer já estava em estágio avançado.
Os oito meses seguintes, quando ela passou por uma mastectomia dupla e por tratamentos com quimioterapia e radiação, foram documentados pelo fotógrafo Roberto Mata.
'No início foi difícil. Eu sabia que a minha imagem, que tem tanto a ver com beleza, não seria favorecida. Mas logo percebi que isso não importa. Se você tem câncer, ninguém deve esperar que você esteja bonita', disse Ekvall à BBC Brasil.
No livro Fuera de Foco (Fora de Foco), as fotos de Mata são acompanhadas por e-mails, extratos de um diário e testemunhos de Ekvall que descrevem o que a modelo e jornalista passou desde o momento do diagnóstico até o fim do tratamento.
'As pessoas na Venezuela não têm problema algum em falar de implantes de seios, mostrar o resultado de cirurgias plásticas, discutir qual é o tamanho ideal, mas o câncer de mama ainda é um tabu. Eu não entendo a razão disso.'
Diagnóstico
Ekvall diz esperar que o livro ajude a conscientizar as mulheres da necessidade de realizar o auto-exame e as mamografias periódicas.
'Minha avó morreu de câncer de mama e uma tia teve a doença duas vezes. Mesmo assim, quando percebi algo estranho nos meus seios durante a gravidez, não dei importância, provavelmente por que me considerava jovem demais', disse ela.
'Só fui ao médico quando minha filha tinha cerca de 6 meses, porque estava tendo dificuldades para pegá-la no colo. Mesmo assim, nem passou pela minha cabeça que pudesse ser câncer.'
Ekvall e o marido, John Fabio Bermúdez (Foto: Roberto Mata)
Ekvall e o marido, John Fabio Bermúdez (Foto: Roberto Mata)

Depois do diagnóstico, Ekval decidiu se manter ocupada. Além de continuar trabalhando como apresentadora de telejornal, quando usava peruca e maquiagem para passar uma aparência saudável, a jornalista decidiu usar seu status de figura pública na Venezuela para ajudar a organização de câncer de mama Senos Ayuda.
A experiência também mudou sua relação com a beleza. Depois de retirar os dois seios, Ekvall passou por uma cirurgia reconstrutiva que a deixou com grandes cicatrizes nas costas, de onde foram retirados músculos e pele para a operação.
'Eu estava tão furiosa por ter câncer que eu queria me ver livre daqueles seios. Foi traumático no começo, mas hoje me sinto mais confortável comigo mesma. Não fico tão preocupada com a minha aparência e aprecio mais o que eu tenho.'
A filha de Eva tinha apenas 5 meses quando ela foi diagnosticada (Foto: Roberto Mata)
A filha de Eva tinha apenas 5 meses quando ela foi diagnosticada (Foto: Roberto Mata)
Família
Para Ekvall, a parte mais dolorosa de sua luta contra o câncer foi o afastamento da filha, Miranda.
'Ela ainda era muito pequena e eu não tinha forças nem para carregá-la no colo. Durante o tratamento, eu tinha pouca energia, pouca paciência, e ela acabava passando muito tempo com a minha mãe', disse a ex-miss à BBC Brasil.
'Houve momentos em que ela sequer me reconhecia.'
Hoje, alguns meses após o fim do tratamento, Ekvall continua com seu trabalho na televisão e adicionou à sua rotina as viagens para levar e buscar a filha na creche.
'Agora, estamos muito mais próximas e ela já me chama de 'mamãe'.'
Fonte:G1 mundo


Eu venci o câncer!





Irene Yovanos | October 14, 2008 | Category: LuluzinhaCamp
Vou contar aqui minha história contra o câncer.
Há 3 anos eu estava lendo uma
          Superinteressante, cuja capa ilustrava as novas descobertas da medicina contra o câncer e recomendava o auto-exame… levei minha mão direita ao meu peito esquerdo e, ao primeiro toque, achei algo do tamanho de uma azeitona dentro dele. Fiquei preocupada, era uma sexta-feira à noite, não dava pra fazer nada, liguei pra uma amiga, enfermeira do pronto socorro do Beneficência Portuguesa, e ela tentou me tranquilizar, e me convenceu a esperar até segunda e ir direto a um mastologista.
Segunda de manhã, consegui um encaixe com um dos melhores do Brasil, Dr Claudio Kemp, que eu já conhecia e era um médico muito querido. Na hora em que ele viu o caroço no ultrassom, já disse: -Ih acho que é…vamos tirar? e eu falei: -Tira já! Sem nem saber direito as implicações, só queria tirar aquilo do meu corpo.
No mesmo momento em que ele fazia uma punção (enfiou uma agulha pra colher um pouco do líquido e mandar analisar) ele marcava a minha cirurgia. O resultado da punção deu que não somente era câncer, mas um dos tipos mais agressivos do universo…a tristeza foi imensa, quase morri de medo de morrer…pensei na minha filha de 3 anos, que iria crescer órfã e se lembrar vagamente de mim.
Tirei o carocinho assassino e fiquei feliz, fiz uma quadrantectomia (tira-se apenas 1/4 da mama, que era a parte afetada) e o pior, tira-se a axila, para verificar a quantidade de linfonodos atingidos,e que no meu caso estavam absurdamente comprometidos com a doença.
Fui encaminhada à procurar um oncologista, para fazer quimio e rádio, e como se não bastasse o meu destino, caí no consultório de um imbecil…onde cheguei toda insegura e cheia de dúvidas:
-Dr , o meu cabelo vai cair?
E ele:
- Vai sim, todinho, mas, porque vc está chorando? Teu cabelo nem é bonito.
E eu horrorizada, pois meu cabelo, modéstia à parte era lindo…percebi que ele era cheio de gracinhas…
Arrisquei mais uma pergunta, pois sabia que a quimio, em muitos casos, deixa a mulher infértil e mesmo se não deixar, deve-se esperar 5 anos prá tentar engravidar de novo:
- Vou poder ter mais filhos daqui 5 anos?
E ele, como que indignado com minha pergunta:
- O que vc pensa? Que câncer faz aniversário? Quatro anos e meio não pode e cinco anos e meio pode? NÃO VAI TER FILHO NUNCA MAIS! ALIÁS, PRÁ QUE VC QUER MAIS FILHO? FILHO ENCHE O SACO, EU TENHO 3 VAGABUNDOS EM CASA, QUER UM PRÁ VC? PODE LEVAR.
Pra não sair chutando tudo, e estrangulando o idiota, peguei os pedidos de exames pré-quimio, e fui procurar outro médico.
Achei o melhor oncologista do mundo, Dr Marcelo Aisen, meu salvador e protetor, meu amigo, tão querido que me curou com sua fofice extrema – e quimio é claro…
No início, eu relutei em fazer quimio (com medo e vergonha de ficar careca) e uma amiga minha, a Anete, me convenceu:
-Cabelo cresce!
- Mas eu não quero ficar careca :(
- Olha, eu conheço uma mulher que faz peruca com o próprio cabelo, mas precisa do cabelo de duas pessoas prá ficar uma peruca legal…então eu vou raspar o meu careca e vou te dar :)
- Tá maluca? Não vai não!
- Vou sim, cabelo cresce!
E no dia seguinte, veio na minha casa careca, toda feliz, com os cabelos embrulhados prá presente.
Quando comecei a quimio, percebi que era tão difícil passar por aquilo, que a queda dos cabelos já não importava mais, nem a falta de um pedaço do seio…Fizemos a peruca, quase não usei, o propósito da minha amiga era me mostrar que cabelo cresce e que ela estava ao meu lado. Usei lencinhos ou ficava careca mesmo, nem me incomodava mais.
Anete e Irene
Irene e Anete
Minha filha dizia, na inocência de seus 3 aninhos: – Mamãe, vc tá linda careca :)
O maridão maravilhoso, sempre me dando forças e fazendo de tudo prá me manter confortável e amada.
Foi muito bom ter o apoio deles.
A quimio é difícil, mas PASSA! O cabelo, realmente cresce! E vc percebe que não é tão importante assim.
O seio fica meio estranho, mas prefiro ele assim e estar viva.
Garanto à todos que o pior é a retirada da axila, que detona o braço pro resto da vida, não se pode mais carregar peso, nem fazer esforço, nem machucar, nem nada…só exercícios leves e fisioterapia prá tentar movê-lo normalmente sem dor, dói até prá dirigir. Por conta disso, podemos comprar carro zero hidramático com desconto (alguns acham que é sorte, eu preferia ter o braço são e andar a pé…).
Existe uma estatística curiosa: 80% dos maridos, cuja mulher tem câncer, abandonam a mulher (só 20% permanecem casados) e 100% das mulheres, cujos maridos têm câncer, continuam com os maridos.
E pouca gente sabe que o câncer de mama também pode dar em homens.
Hoje, faço exames periódicos e me sinto cada vez melhor, a filha já tem 6 anos, o marido é o melhor ser humano que já conheci, algumas amizades sumiram, outras se fortaleceram, alguns te olham com pena, outros com felicidade, e receber um sorriso das pessoas, prá mim, é o que existe de mais lindo…
e hoje estou grávida de 7 meses, totalmente curada e pronta pra continuar FELIZ!
Irene.



Ana Maria Braga


1 2 
1-durante o tratamento
2-depois do tratamento
"É muito difícil falar sobre uma experiência tão dolorosa como um câncer (Ana teve dois: o primeiro, de pele, em 1991, e o segundo, na região anal, em 2001) porque ainda estou digerindo tudo o que aconteceu. Nesses anos de convivência com a doença, aprendi que a gente tem que sobreviver a ela. Cada dia é um dia.
Tive um momento de revolta quando foi diagnosticado o meu segundo câncer, porém, hoje, penso diferente. Acho que é uma experiência que nunca termina e o mais importante é a lição de vida que você tira dos acontecimentos trágicos que acontecem na sua vida. Para mim, o câncer me deu a certeza da finitude e isso me fez passar a ver a vida com muito mais sensibilidade. Posso dizer que os meus dias ficaram melhores porque hoje é muito raro eu acordar e reclamar das coisas. Estou sempre disposta a superar os problemas que possam aparecer. Aprendi a me relacionar melhor com as pessoas e comigo mesma. Muitos problemas pequenos para os quais dava muita importância, hoje simplesmente passam batidos. Tudo o passei me deu mais tranqüilidade de alma.
Sei também que as mensagens positivas e as correntes de oração que fizeram para mim foram fundamentais para que eu pudesse enfrentar momentos tão difíceis. Recebi muita energia da família, dos amigos e dos telespectadores. Essa fé transformou a minha vida, apesar de que Deus sempre teve um significado muito grande para mim, mesmo antes de ficar doente.
Eu nunca deixei de falar com Deus. Também rezava muito na época em que estudei em colégio de freiras (dos 9 anos aos 13 anos, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Franca, interior de São Paulo). Tinha até calos nos joelhos, pois era o dia inteiro rezando.
Desde aquela época, passei a ser devota de Nossa Senhora de Lourdes e sempre tive São Benedito na minha cozinha. Porém, de uns tempos para cá, como todo mundo sabe, Nossa Senhora de Fátima Peregrina se transformou em minha grande companheira. Não que eu tenha deixado de ser devota dos outros santos, mas Nossa Senhora de Fátima passou a ter um significado muito grande porque entreguei minha vida em suas mãos na época do meu segundo câncer. Foi quando ela começou a me visitar em casa. Estava muito carente e a chegada da santa foi uma bênção. Ela virou uma grande amiga. Toda noite, conversava com ela. Chorava a seus pés e encontrava forças para lutar contra a doença. Nossos diálogos eram tão intensos que ouso dizer que ela sorria para mim. Hoje, além de recebê-la com freqüência em casa, onde há um altar reservado para ela, faço uma missa em sua homenagem anualmente (a Missa da Esperança), porque prometi que assim seria caso sobrevivesse. É a minha maneira de agradecer.
Considero-me atualmente uma pessoa espiritualizada, pois, além da crença nos meus santos, sigo princípios do budismo, acredito na vida após a morte e vou tirando um pouquinho de cada religião. Ganho imagens e medalhinhas de muitos santos Brasil afora e guardo-as comigo. O presente mais valioso dos últimos tempos foi um rosário que fizeram para mim na época da passagem do papa Bento VXI pelo Brasil. Fui uma das primeiras pessoas que o papa benzeu. O rosário está na minha sala, na Globo, como uma relíquia."
"A Força da Fé"
Autora: Iva Oliveira
Editora: Panda Books
Páginas: 140
Quanto: R$ 24,90
Onde comprar: nas principais livrarias


Luiza, um milagre de Deus!










EM MAIO DO ANO DE 2008 DESCOBRI QUE MINHA FILHA LUIZA DE APENAS 2 ANOS
E 6 MESES NA ÉPOCA ESTAVA COM UM CÂNCER NO INTESTINO. NAQUELE MOMENTO
EU TINHA VONTADE DE SUMIR, AGARRAR A MINHA FILHA NO COLO ABRAÇÁ-LA E
ESPERAR Q TUDO FOSSE UM PESADELO , NO MESMO MOMENTO DEUS TOCOU MEU
CORAÇÃO , E ME DEU MUITA FORÇA . VEIO EM MIM NA HORA UM VERSÍCULO
BÍBLICO "EM TUDO DAI GRAÇAS ". E NO FIM DE 2007 EU PASSEI MINHA VIRADA
DE ANO NA IGREJA DO EVANGELHO QUADRANGULAR EM CHAVANTES , E QUANDO A
PASTORA EDELBA DISSE QUE EM 2008 ERA O ANO DE DAR GLÓRIA A DEUS EU
SENTI Q AQUELE ANO SERIA O MEU ANO DE DAR GLÓRIA A DEUS . MAIS AO MEU
VER SERIA UM ANO ABENÇOADO DE COISAS MATERIAIS . E DEPOIS QUE A MÉDICA
ME FALOU DO CÂNCER NO INTESTINO DA MINHA FILHINHA DEUS FALOU COMIGO
MAIS EU NÃO ENTENDIA .....
ELE ME FALOU " ESSE VAI SER O SEU ANO DE DAR GLÓRIA A DEUS".
E DEUS ME DEU UMA FORÇA TÃO GRANDE QUE EU COMECEI A LOUVAR E AGRADECER
E NÃO DEMOROU MUITO PARA VIR OS RESULTADOS MINHA FILHINHA NO OUTRO DIA
COMEÇOU A FAZER QUIMIOTERAPIA FOI TUDO MUITO RÁPIDO EU ACHAVA QUE ELA
IRIA MORRER MAIS DEUS NOSSO MARAVILHOSO DEUS FOI ME FORTALECENDO DIA A
DIA . DEPOIS DE UNS 15 DIAS EU FUI PENTEAR O CABELO DA MINHA FILHA E NA
HORA EM Q EU ESCOVEI SEU CABELO CAIU UMA BOLA DE CABELO 70% DE SEU
CABELO ESTAVA NA ESCOVA . MAIS EU DEI GLÓRIA A DEUS . POIS CABELO
CRESCE . E CONTINUAMOS O TRATAMENTO DELA E PODEM ACREDITAR MINHA FILHA
EM NENHUMA QUIMIO VOMITOU TEVE NÁUSEAS , AFTAS , FERIDAS NA BOCA .
MINHA FILHA SIMPLESMENTE NÃO SENTIA NENHUM EFEITO COLATERAL DA QUIMIO
DEUS JÁ ESTAVA PROVENDO MILAGRES ...
A MÉDICA DISSE QUE A LUIZA PASSARIA POR APENAS 4 CICLOS DE
QUIMIOTERAPIA , MAIS UM MILAGRE POIS QUANDO ELA CONVERSOU COM A GENTE
PELA PRIMEIRA VEZ ELA DISSE QUE A LUIZA FARIA 1 ANO E MEIO DE
QUIMIOTERAPIA . TUDO ESTAVA CORRENDO MUITO BEM ATÉ CHEGARMOS AO
TERCEIRO CICLO DE QUIMIOTERAPIA MINHA FILHA COMEÇOU A TER DORES
NOVAMENTE , NAQUELE MOMENTO EU TIVE A CERTEZA DE QUE O CÂNCER HAVIA
VOLTADO . NA SEMANA SEGUINTE ELA FOI ENTERNADA PRA FAZER A QUIMIO FOI
QUANDO EU FALEI COM LÁGRIMAS NOS OLHOS PRA MÉDICA DELA A ABENÇOADA DRA.
LIED QUE EU TINHA CERTEZA QUE O CÂNCER TINHA VOLTADO , Á TARDE VEIO A
CONFIRMAÇÃO REALMENTE HAVIA UM TUMOR DE 4 CM POR 2 NA FRENTE DO
PANCREAS . MEU MUNDO CAIU . FOI COMO SE EU DERRETESSE NAQUELE MOMENTO
COMO SE TUDO TIVESSE ACABADO . AS MINHAS FORÇAS A MINHA FÉ ENFIM TUDO
..... EU NÃO CONSEGUI ENFRENTAR COMO DA PRIMEIRA VEZ.... AÍ VEIO A
MINHA RENUNCIA EU PENSEI COMIGO NAQUELE MOMENTO "TAMBÉM NÃO VOU MAIS
ORAR, NÃO ADIANTA". AÍ MARCARAM A CIRURGIA DELA PARA A RETIRADA DO
TUMOR PARA O OUTRO DIA, E FOI ADIADA PARA O PROXIMO ASSIM ATÉ CHEGAR A
NOITE DE QUARTA FEIRA FOI QUANDO MEU ESPOSO SAIU DO QUARTO PARA IR
DORMIR DEUS FALOU COMIGO .
ESSA É SUA ÚLTIMA CHANCE .
EU OBEDECI E OREI FALEI COM DEUS Q SE ELE REALMENTE FOSSE DEUS EM MINHA
VIDA SE ELE TIVESSE ALGUM PROPÓSITO PRA MIM Q ELE CURASSE MINHA FILHA .
NO OUTRO DIA DE MANHÃ DEUS FALOU COMIGO NOVAMENTE
FALA PRA SUA MÉDICA FAZER UM NOVO ULTRASSOM Q SUA FILHA NÃO TEM MAIS
NADA .
NA HORA EU PENSEI SE EU FALAR ISSO ELA VAI ACHAR Q EU ESTOU LOUCA . BOM
A LUIZA FOI LEVADA PARA O CENTRO CIRÚRGICO E QUANDO ABRIRAM A BARRIGA
DELA NÃO ENCONTRARAM NADA ....
É PODEM ACREDITAR MINHA FILHA FOI CURADA DE UM CÂNCER MALÍGNO .
EU SÓ TENHO UMA COISA A DIZER
O QUE É IMPOSSÍVEL PARA OS HOMENS É POSSIVEL A DEUS.
SEJA QUAL FOR O SEU PROBLEMA FINANCEIRO EMOCIONAL CONJUGAL FAMILIAR
CONVERSE COM DEUS ABRA O SEU CORAÇÃO ELE NÃO REJEITA A ORAÇÃO DE UM
JUSTO...




Patricia Pillar








Patrícia Pillar e o câncer de mama




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1 antes
2 depois


Uma atriz bela e famosa resolve tornar pública uma luta que outras mulheres enfrentam caladas: ao revelar sua batalha - felizmente bem-sucedida - contra um câncer no seio, Patrícia Pillar dá um belo exemplo. A atitude da atriz serve para chamar a atenção de milhões de brasileiras para a necessidade de um gesto extremamente simples que pode salvar vidas: o auto-exame do seio. O alerta de Patrícia é a reportagem de capa do Fantástico.
"Eu acho que desmistifica, eu acho que esclarece muita coisa. Sabe, a gente acaba tratando isso como se fosse uma coisa incurável e em muitos casos é curável", conta Patrícia Pillar, que preferiu não gravar para a TV, mas, em entrevista ao jornalista Gerson Camarotti, da revista "Época", falou sobre a doença:
"Foi num auto-exame, eu percebi que tinha um nódulo, uma coisa mais durinha no seio e no dia seguinte eu fui ao médico”.
Três dias depois, a atriz já se submetia a uma operação para a retirada do tumor. Agora, está fazendo quimioterapia preventiva, para que a doença não volte. E enfrenta todas as dificuldades com objetividade: até já cortou os cabelos curtos.
“Cortei curtinho porque vai cair alguma coisa e cair do cabelo comprido é muito chato. Então é melhor estar curtinho. Eu acho que é muito ruim numa hora dessa, de uma adversidade, de um problema, uma coisa ruim que te aconteceu, você ficar remoendo certas coisas. Ai, o cabelo! Aí fica apegada àquele cabelo. Não tem a menor importância”.
A coragem e a objetividade que fizeram Patrícia procurar o médico imediatamente e logo se submeter à cirurgia são fundamentais para o tratamento.
“Se você detecta no início, as suas chances são imensas. Hoje em dia a medicina está muito avançada”, diz Patrícia.
O caso de Patrícia se inclui em estatísticas que não páram de crescer. São 30 mil novos casos de câncer de mama no Brasil por ano, 82 por dia, mais de três por hora. Nos últimos 20 anos, o número de casos da doença cresceu 68%.
“Morrem no Brasil cerca de sete mil mulheres por ano de câncer de mama. Isso dá quase uma morte por hora de câncer de mama no Brasil. E se as mulheres fizessem uma coisa muito simples, que não custa e que é disponível, que é o auto-exame, esse índice de mortalidade seria reduzido em mais da metade”, explica Alfredo Barros, presidente da Federação Latino-Americana de Mastologia.
Infelizmente, 65% dos casos diagnosticados no Brasil já estão em estágio mais avançado, quando os tumores já têm pelo menos cinco centímetros de diâmetro.
“No Brasil poucas pessoas têm acesso, poucas pessoas têm acesso à mamografia, poucas pessoas têm acesso a um bom médico, poucas pessoas têm acesso a um aparelho. É uma diferença entre você viver e você morrer”, opina Patrícia.
A taxa de detecção precoce do câncer é de até 90% nos Estados Unidos e na Europa. Para chegar ao índice dos países mais desenvolvidos, a primeira coisa que o Brasil precisa é de mais mamógrafos. “As estimativas são de que a gente dispõe hoje no Brasil de 700, 700 e poucos aparelhos de mamografia. A necessidade ideal seria muito superior a isso. Seria em torno de uns 3 mil mamógrafos”, diz Alfredo Barros.
E o que é pior: dos míseros 700 aparelhos que temos, apenas cerca de 120 estão na rede pública, no SUS.
“Me dá aflição pensar que alguém tem um problema e não pode fazer exames. A gente, graças a Deus, pôde fazer tudo isso”, conta a bibliotecária Maria Ângela Pereira.
O exame feito pelo mamógrafo é capaz de detectar tumores a partir de um milímetro de diâmetro. Mas, como a saúde das brasileiras não pode esperar, toda mulher deve fazer como Patrícia Pillar: fazer o auto-exame e, na seqüência, ir falar com o médico.
A mulher que normalmente faz o auto-exame quando descobre o tumor ele tem cerca de dois centímetros, o tamanho de uma azeitona. Nesse caso, as chances de cura são de 80%. Mas normalmente ela descobre mesmo é por acaso. O marido que descobre na hora de uma carícia, o massagista na massagem e aí o tumor já tem cerca de seis, sete centímetros, do tamanho de um limão. As chances de cura nesse caso caem para 50% e fatalmente essa mulher vai perder sua mama.
De cada dez mulheres que aprendem a fazer o auto-exame, apenas sete o fazem regularmente durante o primeiro ano. Depois de um ano, só três continuam a fazer. Portanto, mulheres, vamos ao toque!
Além do auto-exame, toda mulher a partir dos 40 anos deve fazer uma mamografia todos os anos. E se a mãe, avó ou irmã teve ou tem câncer de mama, a preocupação deve começar mais cedo.
“Eu não só fazia auto-exame, como fazia, pelo fato de minha mãe ter tido câncer de mama, eu fazia mamografia, eu fazia o controle anual. E foi num desses exames que foi localizado o nódulo”, revela a professora Lucilene do Amaral Ferreira.
Como todas as mulheres que sofrem dessa doença, a atriz Patrícia Pillar está se submetendo a sessões de quimioterapia, que provoca queda de cabelo, enjôo e outras reações. Mas por enquanto esta é a única maneira de tentar garantir que o câncer não volte.
A quimioterapia é outro fantasma. Para mim, eu achei que eu fosse passar muito mais mal. Dá um enjôo, dá uma moleza, dá uma fraqueza uns dois dias e meio, três dias e acabou. Você fica normal”, explica Patrícia Pillar.
Se fosse possível fazer um teste para descobrir quais são as mulheres com risco de uma recaída do câncer de seio, a maioria das pacientes não precisaria passar pela quimioterapia. A criação desse teste ficou mais perto de se tornar realidade com uma pesquisa anunciada esta semana.
Pesquisadores da Holanda e dos Estados Unidos criaram uma técnica para testar os genes de mulheres com câncer no seio. É uma plaquinha de vidro, um chip que testa a presença de 25 mil genes na pessoa examinada. Os pesquisadores encontraram 70 genes presentes nas mulheres com reincidência do câncer de seio. Mais pesquisas serão feitas para comprovar se esses 70 genes são mesmo responsáveis pela volta do câncer.
Segundo os médicos, este pode ser o início de uma revolução no tratamento do câncer de seio. Se a pesquisa for confirmada, dentro de alguns anos poderá ser criado um teste seguro para descobrir quais são as mulheres que precisam se submeter à quimioterapia após a retirada de um tumor no seio. Como a ciência nunca poderá dar uma garantia de 100%, o melhor a fazer ainda é prevenir.
“Você diminui os fatores de risco se a mulher não for uma mulher obesa, se ela praticar esportes, se ela evitar uma dieta gordurosa, se ela comer verde, principalmente soja e derivados”, receita Alfredo.
“A mulher no seu dia, na suas atribuições, ela deixa para ser mãe numa idade mais tardia. Isso é um fator de risco para a mulher, porque enquanto a mama não trabalhar do ponto de vista glandular, ela fica imatura e suscetível a todas as atuações de todos os fatores de risco”, explica Pedro Ormonde, diretor do Hospital do Câncer (Inca).
Mais do que tudo, a mulher tem que saber que câncer de mama tem cura e o auto-exame pode salvar seu seio e sua vida.
“Todo mês ela tem que fazer seu auto-exame porque se ela deixar de fazer por seis meses, ela perdeu esses seis meses. O auto-exame vale a vida dela, porque se o câncer for detectado logo no início, é uma cirurgia como a nossa, muito simples”, conta a professora Lucilene.
“É uma sorte muito grande eu ter vencido o meu medo e ter esse hábito de fazer o auto-exame, sempre com medo. Mas o que eu posso dizer é que é muito melhor vencer o medo, porque se encontra no começo você mantém sua mama, a cicatriz é pequena, a sua chance de recuperação é imensa”, revela Patrícia



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