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história da D. Carmem,mãe de sete filhos que se descobriu com câncer de mama!

Esta é a história de Carmem, mãe de sete filhos que descobriu estar com câncer de mama aos 35. Depois de um tratamento cheio de FÉ e ESPERANÇA, venceu esta batalha e está curada há 24 anos! Conheça a sua história e faça dela uma palavra de conforto para quem está passando por um momento parecido com o dela. Espero que gostem! ai vai o link do video!

http://www.youtube.com/watch?v=I_PUI6-ShnU&feature=youtu.be

Transplante Autólogo de Medula em pacientes com Tumor

Pessoal devo confessar que esse tratamento que minha filha esta fazendo agora esta sendo totalmente novo pra mim,tenho tantas dúvidas quanto na primeira vez,uma delas era a respeito do transplante de medula,quando o médico nos falou a respeito,eu não havia entendido ainda qual seria a finalidade desse procedimento em uma pessoa que não tem leucemia e sim um tumor,mas conversando com eles,descobri os motivos.
Como o tumor voltou,é sinal de que ficou alguma célula cancerígena capaz de se reproduzir e que resistiu a quimioterapia,por isso será feita uma quimio muito mais forte que da outra vez,essa quimio ira "matar"células ruins,mas também as boas,ou seja todas as que estiverem se reproduzindo no corpo dela,por isso ela vai ficar muito, muito fraca,além de ser a segunda vez então capacidade da medula se reconstituir por completo cai pela metade, então é feito o "TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE MEDULA",no qual a recuperação do paciente é mais garantida,pelo que entendi o procedimento tem quatro etapas,vou tentar explicar!

primeiro: o paciente toma uma medicação na veia(Granulokine)por três dias para aumentar a reprodução das células...
segundo:a retirada das células-mãe é feita por meio de um cateter sendo extraídas do sangue e separadas por uma maquina sendo o restante devolvido ao corpo do paciente...
terceiro:essas células são congeladas...
quarto: após uma sessão de quimio muito forte essas células são reimplantadas no paciente,possibilitando assim uma recuperação melhor do paciente...
A certeza de que a medula "pegou" vem depois de +ou- quinze dias através de exames de sangue,caso não tenha acontecido a "pega" da medula,sera feito uma nova transfusão dessas células,pois geralmente na hora da retirada,é feito coleta o suficiente para duas transfusões...
bom pessoal foi mais ou menos isso que eu entendi,não achei muita coisa a respeito na internet mais oque eu encontrei foi no Hemo-Blog que acho que vale apena vocês conferirem se ficaram com duvidas:http://hemo-blog.blogspot.com/2010/05/transplante-de-medula-ossea-autologo.

quero agradecer a todos que estão orando pela minha filha!Obrigado a todos e agradeço a Deus pelas bençãos recebidas,e por ter vocês ao meu lado nessa hora difícil!!!Obrigado mesmo!!! pessoal!!

Estudantes raspam o cabelo para apoiar colega com câncer em MG

Três diretores da escola também aderiram à ação.
‘Não dá pra explicar, não. Me senti acolhido’, falou aluno com câncer.



Estudantes do ensino médio de uma escola em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce de Minas Gerais, rasparam o cabelo para apoiar um colega de sala que faz tratamento para curar um câncer. Eles organizaram uma surpresa para o garoto de 17 anos, que acabou de passar pelas primeiras sessões de quimioterapia. A ação foi filmada nesta segunda-feira (30) e postada na internet.

“Fiquei meio sem ação. Só consegui rir. Quem não ficaria?", disse Arthur Gonçalves ao G1, contando o que sentiu ao abrir a porta da sala e encontrar os amigos com os cabelos raspados. Ele elogiou a atitude da turma e disse que se sentiu muito acolhido pelos amigos. “Não dá pra explicar, não. Me senti acolhido”, completou, dizendo que a surpresa trouxe motivação e força para continuar o tratamento.

Gonçalves está no terceiro ano e vai tentar vestibular para Engenharia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ele enfrenta a doença com o apoio da família e da namorada.

O gesto foi emocionante, segundo a mãe dele. “A atitude dos meninos não foi comum. Foi uma coisa tão alto astral. Fizeram para que ele não se sentisse excluído por estar careca”, disse a mãe. Ainda segundo ela, as garotas da sala também se mobilizaram e acompanharam os colegas até o salão onde cortaram o cabelo.

O câncer, segundo a família, foi descoberto por acaso numa ida ao cabeleireiro. Ao perceber o caroço, ele foi ao médico e uma biopsia contatou um Sarcoma de Ewing na cabeça. O tratamento começou há 21 dias.

A ação do corte de cabelo coletivo foi toda idealizada pelos estudantes, segundo o diretor da escola Rodrigo Cunha. Mas ele e mais dois diretores também resolveram cortar os cabelos. “Resolvemos entrar pelo espírito de solidariedade, em apoio ao aluno e, principalmente, para ele não se sentir diferente da gente. Principalmente por isso. Para ele sentir um clima harmonioso ao regressar às aulas”, completou. Ainda segundo Cunha, o caso gerou uma boa notícia relacionada à educação. “A gente vê tantas tragédias, coisas ruins”, disse.

O vídeo postado na internet já foi visto por mais de 26 mil internautas em quatro dias. Um ex-aluno da escola assistiu ao vídeo em uma rede social e se emocionou com o caso. “Gostaria muito de partilhar a alegria profunda que senti quando soube da história. É uma motivação para as pessoas”, disse Victor Teixeira Aguiar.


Fonte:http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/06/estudantes-raspam-cabelo-para-apoiar-colega-com-cancer-em-mg.html

GRAAC - Cada Seguidor Vale 1 Litro

Fica aqui nosso agradecimento a todos os que ajudaram!
AdeS Brasil











DOE SANGUE PLAQUETAS, CADASTRE-SE COMO DOADOR DE MEDULA ÓSSEA, DOE ESPERANÇA, AMOR, DOE VIDA EM VIDA.....


Linda né!!pois é ela ta precisando urgente de um doador de medula!


Bianca Rocha,16 anos; a dois passou pelo drama de enfrentar a leucemia assim como tantos de nós,hoje ela está em manutenção,mas mesmo assim ainda precisa de um transplante de medula urgente!!
você pode ajudar,se você ainda não é um doador,cadastre -se e se torne um,você pode salvar uma vida...

DOE SANGUE PLAQUETAS, CADASTRE-SE COMO DOADOR DE MEDULA ÓSSEA, DOE ESPERANÇA, AMOR, DOE VIDA EM VIDA.....


Perguntas e respostas sobre câncer e fertilidade

A preocupação imediata de mais de 80% dos pacientes que conseguem atingir a cura da neoplasia envolve aspectos sexuais e reprodutivos. O relacionamento sexual e a capacidade de gerar seus próprios filhos, seja por métodos naturais ou por reprodução assistida, estimula a valorização do próprio paciente, propicia a comunicação e a interação familiar, ajudando-o a reintegrar-se à sociedade. Dessa forma, torna-se imperativo que o médico, ao estabelecer o diagnóstico ou durante o tratamento desses pacientes com câncer, leve em consideração esses aspectos e indique criopreservação de espermatozóides antes da quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.

Perguntas e respostas sobre câncer e fertilidade com Dr. Jorge Hallak, urologista
O urologista Jorge Hallak, autor de trabalhos científicos sobre fertilidade humana, particularmente na área de pacientes com câncer visando a criopreservação de sêmen, gametas e tecidos reprodutivos, destaca a importância do tema. “Alertar para a prevenção e detecção precoce do câncer é fundamental”, afirma Hallak. “E, se ele já estiver presente, manter o paciente informado sobre todas as possibilidades, inclusive em relação à preservação de sua fertilidade”, conclui.

1. Um paciente com câncer necessariamente ficará infértil?

Dr. Jorge Hallak: Não. Vários estudos demonstram que a simples presença de um tumor maligno no organismo, principalmente no sexo masculino, já possibilita uma diminuição na qualidade dos espermatozóides e da concentração espermática. Qualquer tipo de câncer pode liberar substâncias que circulam no organismo, que podem ser prejudiciais à função espermática. Realizamos vários estudos com mais de 400 pacientes com tumores diferentes e concluímos que qualquer tipo de câncer pode afetar a qualidade seminal. Vários outros estudos realizados demonstram que a taxa de manutenção da capacidade reprodutiva em indivíduos com câncer submetidos a técnicas de reprodução assistida, como a criopreservação de espermatozóides e desenvolvimento embrionário, é a mesma que em indivíduos inférteis submetidos à diferentes técnicas de reprodução assistida.

O desafio atual é para adolescentes do sexo masculino que vão ser submetidos à quimioterapia. Avanços significativos vêm ocorrendo, principalmente na criopreservação de parênquima testicular. A próxima etapa será a criopreservação de material testicular em indivíduos pré-púberes e mesmo crianças pós-quimioterapia, mas devemos salientar que ainda são técnicas que serão submetidas a protocolos e estão em fase experimental.

2. E no caso das mulheres?

Dr. Jorge Hallak:A preservação da fertilidade na mulher é bem mais complexa. O ideal para mulheres que vão se submeter à quimioterapia ou radioterapia e têm parceiros fixos é a criopreservação de embrião, se houver tempo hábil pré-tratamento. Para aquelas que não tem relacionamento estável ou onde não há tempo para indução de ovulação (que pode levar de 18 a 25 dias), pode-se pensar em criopreservação de óvulos ou de parênquima ovariano.

3. Os tratamentos, como a quimioterapia, podem afetar a fertilidade masculina?
Dr. Jorge Hallak:As quimioterapias mais agressivas podem causar infertilidade em 30% a 95% dos casos. Muitos pacientes recuperam a função reprodutiva parcialmente; voltam a produzir espermatozóides ou a ovular, mas não o suficiente ou com qualidade para engravidar. A quimioterapia pode ter causado danos progressivos à função espermática ou oocitária. O problema é que não se sabe qual o paciente que será mais afetado.

4. Qual o momento ideal para os médicos abordarem esse assunto e oferecerem as possibilidades ao paciente?

Dr. Jorge Hallak:No momento do diagnóstico. Apesar da alta expectativa, da preocupação e choque com o diagnóstico do câncer e tratamento, é o momento de “ouro” para que essas tecnologias sejam abordadas. O desejo de constituir família e reproduzir deve ser respeitado; se o paciente será submetido à quimioterapia, deve ser orientado quanto à preservação de sêmen ou, se for mulher, à conservação de embriões, óvulos e tecido ovariano, respeitando-se o acima exposto.

O ideal é que o paciente do sexo masculino faça de três a seis coletas de sêmen para um mínimo de frascos preservados suficientes para que possa ter filhos no futuro. A conta é muito simples, cada paciente tem uma qualidade espermática diferente, com taxas diferentes de criosobrevivência. Se houver mais possibilidades, com várias coletas, fica mais fácil o indivíduo alcançar bons resultados. É um procedimento artesanal. Cada paciente deve ter criopreservado o número de 9-12 frascos, em tambor de nitrogênio líquido, pois as chances de engravidar com material criopreservado descongelado por reprodução assistida aumentam. Um frasco apenas é insuficiente, como é feito em muitos casos, em muitos centros. No final, o paciente sente-se frustrado, pois não foi colhido material suficiente.

É importante lembrar que o paciente que congelou sêmen para o futuro vai poder ter filhos, mas somente com reprodução assistida. Nos casos das mulheres, a tecnologias são emergentes, com poucos resultados. O número de óvulos é menos de uma dezena, diferente do sexo masculino, em que há milhares de espermatozóides. Parte-se de milhares e milhões de espermatozóides no homem e dezenas em mulheres. Daí a dificuldade de se criopreservar óvulos.

O programa no Androscience

O Androscience – Centro de Referência em Infertilidade Masculina e Centro de Referência em Criopreservação de Sêmen e Tecido Reprodutivo oferece o programa de Banco Terapêutico de Sêmen. Está pronto para receber pacientes e amostras todos os dias do ano (desde que previamente comunicados).

A equipe de profissionais é especialmente treinada nas técnicas mais modernas e eficazes de congelamento, armazenamento e recuperação de amostras do ejaculado e do parênquima testicular. Além disso, trabalham sob a direção de um especialista em criopreservação de sêmen, com uma das maiores experiências e talvez o maior número de trabalhos publicados nesta área no mundo.

fonte:oncoguia

Pessoal vamos ajudar o GRAAC e a CASA HOPE!

Ajude o GRAACC e a Casa Hope na nova campanha de AdeS, Cada Seguidor Vale 1 Litro. Quanto mais fãs em nossa página do Facebook e seguidores de @ades_brasil no Twitter mais litros de AdeS serão doados para o GRAACC e a Casa Hope. Você que já é fã de AdeS já está ajudando e só falta convidar seus amigos para participar!

Pois é pessoal é isso aí,basta seguir ADES nas redes sociais FACEBOOK,ORKUT,TWITTER ou You tube e ja estamos ajudando!!vamos lá,não custa nada,e vamos garantir que as nossas crianças do GRAAC e da CASA HOPE tenham o leite diário!! então vamos lá quero ver todo mundo colaborando hein!!

FACEBOOK: http://www.facebook.com/pages/AdeS-Brasil/126196530731714
ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#UniversalSearch?origin=box&q=ades&searchFor=C
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YOU TUBE: http://www.youtube.com/user/adesbrasil

Campanha da Páscoa - Rede Feminina de combate ao Câncer

pascoaO Colégio Militar de Curitiba, repetindo a Campanha de Páscoaque faz todos os anos, está arrecadando biscoitos Maria e Maizena,bolachas Cream Cracker e gelatina. A arreadação será destinada ao Hospital Erasto Gaertner.

À partir de 10 de março e até o dia 12 de abril, estaremos recebendo as contribuições, auxiliados pela Sociedade Recreativa e Literária. Na semana que antecede à Páscoa elas serão entregues à Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Os gêneros podem ser entregues diretamente à Seção Psicopedagógica ou aos Monitores do Corpo de Alunos.

Contamos com a colaboração de toda a Família Garança!

A nova cara do câncer infantil

Com mais qualidade de vida, ele costuma ser curado em 70% das crianças e adolescentes. Um retrato da doença no Brasil
CRISTIANE SEGATTO
RICARDO CORRÊA
ENERGIA
Marcos, de 3 anos, tem leucemia e faz quimioterapia toda semana. Agitado e brincalhão, sai das sessões correndo pelo hospital

Marcos Gregório Siciliano Maragno é o garoto sapeca das fotos aí de cima. Essas fotos, o registro de uma infância bem cuidada e cheia de energia, poderiam ilustrar um anúncio de cereal matinal. Poderiam, mas Marcos está aqui por outra razão. Ele tem câncer. Mais precisamente leucemia linfóide aguda – a produção descontrolada de células imaturas que deveriam dar origem aos componentes do sangue. É o tipo de câncer mais comum na infância. Marcos faz quimioterapia toda semana. E sai rindo e correndo pelas salas do hospital. Só é interrompido pelas enfermeiras, que fazem fila para ganhar beijos. Conheci Marcos uma hora depois do fim de uma dessas sessões. Na recepção do Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, pacientes adultos e familiares cansados tentavam achar a posição menos incômoda afundados nos sofás. Movendo apenas os olhos, seguiam as demonstrações de disposição do menino. Ele flexionava e esticava as pernas; dobrava as costas para a frente, enquanto a avó, Cristina, tentava segurá-lo. Naquele tatibitate dos 3 anos, ele disse:

– Solta, vó. Qué plantá bananera.

Marcos é um símbolo do otimismo que se pode extrair do primeiro levantamento sobre a situação do câncer em crianças e adolescentes no Brasil, divulgado na semana passada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A boa condição física do garoto é fruto de uma conjunção de fatores que fizeram toda diferença.

  • O diagnóstico foi muito precoce. No Natal do ano passado, surgiram manchas roxas nas pernas de Marcos. Na manhã seguinte, ele acordou com febre e a mãe, a administradora de empresas Rafaela Siciliano, de 29 anos, decidiu procurar o médico.
  • O pediatra desconfiou de leucemia. Pediu um exame de sangue completo e o resultado ficou pronto no mesmo dia. Com os exames nas mãos, Rafaela foi bater na casa do pediatra. Alguns dias depois, a avaliação da medula óssea (mielograma) confirmou o diagnóstico.
  • A família tem um bom plano de saúde. Ele permitiu a internação rápida no A.C. Camargo, um dos centros com maior experiência em pesquisa e tratamento no país. Marcos passou vários dias na UTI e, em janeiro, começou a fazer quimioterapia diariamente. No início, as doses eram elevadas e o mal-estar era inevitável. Sentia tonturas, vômitos, não tinha apetite. Perdeu os cabelos e, com a imunidade baixa, pegou pneumonia duas vezes.
  • A mãe não descuidou do tratamento. Rafaela afastou-se do trabalho durante 50 dias para ficar com o filho no hospital. O tempo todo teve o apoio da mãe, Cristina. Rafaela é o tipo de mãe que recita cada um dos remédios e dos termos médicos que aparecem no prontuário do filho. Quer saber tudo e cerca o filho de cuidados por conta de sua baixa imunidade. “Ele ainda não vai a festinhas de criança nem pode viajar”, diz. Em setembro, Marcos concluiu a etapa mais difícil do tratamento. Agora está na fase de manutenção. Recebe quimioterapia injetável toda semana no hospital. Diariamente, em casa, toma outro quimioterápico oral.
Phototake Inc
DOÇURA
Laura, de 5 anos, já terminou o tratamento de leucemia. Do hospital, ela se lembra dos origamis que a mãe fazia para passar o tempo

Essa rotina deverá ser seguida rigorosamente até o tratamento completar dois anos. “Isso é fundamental para aumentar as chances de cura”, diz o oncopediatra Gustavo Ribeiro Neves, do A.C. Camargo. “Muitas famílias relaxam nessa fase de manutenção porque o filho fica tão bem-disposto que parece já estar curado. Esquecem de dar os remédios e a doença volta”.

Uma criança é considerada curada se os exames não mostrarem nenhum sinal da doença cinco anos depois do final do tratamento. Dar essa boa notícia às famílias tornou-se uma das experiências mais corriqueiras na vida dos médicos. Nenhuma outra área da oncologia acumulou vitórias tão espetaculares nas últimas décadas quanto a que lida com o câncer infanto-juvenil.

Em 1970, cerca de 75% das crianças com leucemia morriam nos Estados Unidos. O insucesso era a regra mesmo entre as famílias com condições financeiras de buscar o melhor tratamento possível. Hoje, 73% sobrevivem. Nos centros brasileiros especializados no tratamento do câncer infantil, os números são semelhantes. Nos serviços especializados em câncer infantil no Recife, o total de pacientes vivos cinco anos após o diagnóstico cresceu de 32% (1980 a 1989) para 63% (1997 a 2002). No A.C. Camargo, em São Paulo, a sobrevida também melhorou. Foi de 13% (1975 a 1979) para 55% (1995 a 1999). Nesse grupo foram incluídos todos os casos admitidos no hospital, inclusive os já tratados que apresentavam recorrência da doença.

O câncer, a principal causa de morte por doença na população entre 5 e 18 anos, é um evento raro. Corresponde a menos de 3% de todos os casos da doença registrados no país. Em 2008, o número de casos novos em crianças e adolescentes deve ficar por volta de 10 mil. É um câncer cheio de peculiaridades. Sob a lente do microscópio, os tumores infantis têm a aparência de tecidos fetais. Um tumor de rim, por exemplo, é composto de células embrionárias de rim. Antes que elas tivessem tido a chance de se desenvolver e se transformar numa célula renal com uma função específica, viraram tumor.

Fonte :revistaepoca.globo.com


Especialistas respondem a dúvidas sobre câncer

Médicos oncologistas do hospital A. C. Camargo esclarecem questões dos leitores de ÉPOCA sobre a doença
REDAÇÃO ÉPOCA

Os oncologistas Gustavo Ribeiro Neves e José Augusto Rink Júnior, do hospital A. C. Camargo, de São Paulo, respondem às dúvidas dos leitores sobre o câncer. Se você tiver alguma pergunta, clique aqui para enviá-la.

Tenho um filho de 3 anos, que tem, em sua mão esquerda, um hemangioma cavernoso. O hemangioma é um tipo de câncer?
Marleide Muller, Paraná

O hemangioma é um tumor vascular benigno. Dependendo do tipo, pode haver regressão ou não, de acordo com a idade. O tratamento também pode variar conforme o caso, o tamanho e a localização, e pode ser cirurgia, medicamento ou até nada, se não oferecer nenhum risco para o paciente. A médica Heloísa Galvão, do setor de cirurgia reparadora do Hospital A. C. Camargo, é uma das maiores autoridades no assunto. Na dúvida, vale entrar em contato com ela pelo telefone do hospital ((11) 2189-5000).

Gostaria de saber o que é fundamental na alimentação das crianças com câncer, seja para as que estão em tratamento, as já internadas e até as curadas.
Leiza Pereira, Mato Grosso

As crianças com câncer em tratamento necessitam de dietas com altas quantidades de proteínas e calorias (carboidratos, gorduras), visto que o gasto energético é enorme nesta fase. Mesmo assim, a dieta de uma criança normal, com carne cozida ou assada, legumes e cereais, pães e frutas descascadas é suficiente. O problema são as limitações dessas crianças devido a mucosites, náuseas e vômitos, que contribuem para a dificuldade de nutrição. Neste caso o tratamento das intercorrências é fundamental para a criança receber uma nutrição correta. De preferência, é interessante que as crianças recebam alimentos vindos de fontes seguras, para evitar a contaminação bacteriana. Durante fases de neutropenia (sangue baixo) recomendamos a ingestão de alimentos cozidos.

Tenho uma filha de 3 anos e já estive com ela no hospital de câncer aqui de Barretos. Ela tem alguns nódulos no pescoço e a pediatra oncologista me disse que são linfonodos habituais. O que são os linfonodos habitais?
Márcia Regina da Silva Balieiro, São Paulo

Linfonodos habituais são aqueles que estão em locais esperados, têm consistência normal e menos de 3 centímetros de diâmetro. Em geral, os oncologistas têm uma experiência muito grande para discenir entre habituais e suspeitos. Até os 7 anos de idade, as crianças têm linfonodos mais aumentados do que os adultos, especialmente em regiões de pescoço. Por isso, é freqüente a preocupação dos pais. Uma dica para se acalmar é verificar se eles não estão crescendo (estão estacionados) ou diminuindo – nesses casos, provavelmente não se trata de suspeita de câncer.

Pelo hemograma, é possível saber se a pessoa tem algum tipo de câncer? Quanto tempo uma pessoa sobrevive com câncer sem o tratamento?
Carlos Roberto, Espírito Santo

Sim, apenas as leucemias podem ter o seu diagnóstico ou suspeita pelo resultado do hemograma. Os demais tumores podem dar algumas alterações, mas não são específicas, podendo ser desde doenças benignas até câncer. A sobrevida do paciente com câncer depende de uma série de fatores que vão desde o tipo do câncer, o estágio em que ele foi descoberto, as condições clínicas do paciente, a presença ou não de outras doenças que não o câncer e, principalmente, a resposta do câncer ao tratamento empregado.

Tenho 23 anos e dois anos e meio atrás foi diagnosticado que tenho leucemia linfóide aguda. O médico me disse que ela é comum em crianças. Por que eu tive esse tipo de leucemia aos 21 anos? Como é possível? Fiz quimio por dois anos e, há quatro meses, a doença voltou. Minha irmã é compatível e será minha doadora.
Douglas, Espírito Santo

O fato de alguns tipos de tumores serem mais freqüentes na infância não quer dizer que eles não possam ocorrer na idade adulta. A leucemia linfocítica aguda (lla) tem dois picos de maior incidência: antes dos 10 anos e após os 65 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade. A causa exata da leucemia ainda não é completamente conhecida, mas fatores que podem estar relacionados com o seu surgimento são: predisposição genética ou imunológica, exposição a irradiação, uso prévio de tratamentos como radioterapia e quimioterapia, infecções virais como HIV e outros ainda desconhecidos. O tratatamento da leucemia envolve primariamente quimioterapia e, em alguns casos, como os de recidiva, podem ter no transplante uma terapia de resgate com excelentes resultados. Achar um doador na família já é um fato a ser comemorado. Coragem e boa sorte no transplante.

Sou mãe de dois lindos meninos, um com 11 e outro com 2 anos. Meu pai morreu de câncer aos 63 anos e minha mãe está fazendo tratamento para um câncer que voltou a aparecer depois de 7 anos. O que devo fazer para prevenir e obter informações sobre a manifestação da doença?
Roseli Albuquerque, São Paulo

Existem tumores ou grupos de tumores que têm como causa uma predisposição genética, o que acaba aumentando as chances de ocorrência nos familiares. Para uma melhor investigação, há necessidade de saber desde qual tipo de tumores uma determinada família tem apresentado, em que idades apareceram, em quantas gerações e outras informações que são habitualmente investigadas por um profissional da área de oncologia chamado oncogeneticista. Caso se suspeite de uma origem genética dos tumores, certos exames géneticos que podem dizer qual a chance de um membro da família vir a ter um câncer. Mas, independentemente do exame, o oncogeneticista pode orientar a família sobre os riscos ou não de o câncer ser hereditário, e quais exames de prevenção podem ser feitos. Esse tipo de profissional ainda é raro no nosso país, cabendo ao oncologista esse tipo de orientação. Alguns centros, como o hospital A. C. Camargo, em São Paulo, já dispõem desse tipo de ajuda.

Fonte :revistaepoca.globo.com

dicas de filmes para a familia!

Uma Chance para Viver (Living Proof)

Sinopse: Harry Conning Jr, (PS Eu Te Amo) estrela o papel principal e em um momento especial de sua carreira. Ele vive o Dr. Slamon, que após 12 longos anos de pesquisas e muitos testes, vê o uso de Herceptin, um tratamento revolucionário contra o câncer de mama aprovado para salvar vidas.

Curiosidades:
» Baseado na história real do Dr. Dennis Slamon e no livro Her-2!, este tocante filme deve ser visto por toda a família.

Elenco: Harry Connick Jr, Amanda Bynes, Angie Harmon, Swoosie Kurtz, Bernadette Peters, Jennifer Coolidg, Regina King.

Direção: Dan Ereland
Gênero: Drama
Duração: 90 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Estreia: Setembro de 2009 em DVD

Uma Prova de Amor (My Sister's Keeper)

Sinopse
A pequena Anna não é doente, mas bem que poderia estar. Por treze anos, ela foi submetida a inúmeras consultas médias, cirurgias e transfusões para que sua irmã mais velha Kate pudesse, de alguma forma, lutar contra a leucemia que a atingiu ainda na infância. Anna foi concebida para que sua medula óssea prorrogasse os anos de vida de Kate, papel que ela nunca contestou... até agora. Tal como a maioria dos adolescentes, ela está começando a questionar quem ela realmente é. Mas, ao contrário da maioria dos adolescentes, ela sempre teve sua vida definida de acordo com as necessidades da irmã. Então, Anna toma uma decisão que seria impensável para a maioria, uma atitude que irá abalar sua família.

Informações Técnicas
Título no Brasil: Uma Prova de Amor
Título Original: My Sister's Keeper
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estréia no Brasil: 11/09/2009
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: PlayArte
Direção: Nick Cassavetes


Entendendo o Câncer:

O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem através de um processo chamado divisão celular.

Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.

Em contrapartida, existem situações nas quais estas células, por razões variadas, sofrem uma “metamorfose” tecnicamente chamada de carcinogênese, e assumem características aberrantes quando comparadas com as células normais.

Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se muito rapidamente e sem nenhum controle.

O resultado desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (que podem ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo os crescimentos celulares benignos), formando o que se conhece como tumor.

Podemos dividir os tumores em:

Tumor Benigno
As células deste tumor crescem lentamente e são diferenciadas (semelhantes às do tecido normal). Geralmente podem ser removidos totalmente através de cirurgia e na maioria dos casos não tornam a crescer.

Tumor Maligno
As células deste tumor crescem rapidamente, têm um aspecto indiferenciado e a capacidade de invadir estruturas próximas e espalhar-se para diversas regiões do organismo. É considerado câncer.

Em outras palavras...

O Câncer, também conhecido como tumor maligno, pode ser definido como um grupo de doenças que tem como característica central o crescimento desordenado das células do nosso corpo.

O câncer detém o poder de matar por invasão destrutiva os órgãos normais, pois não respeita as mais básicas regras de “convivência social” entre as células e cresce demais, ocupando o espaço de seus vizinhos, sufocando-os. Ele detém a propriedade de se disseminar através da corrente sanguínea e dos vasos linfáticos, produzindo as chamadas metástases, que na verdade são uma espécie de “filial” do tumor primário, em outro órgão ou tecido.

A metástase também pode invadir órgãos e tecidos circunvizinhos por continuidade, impondo severos danos a estes órgãos e tecidos. O comportamento anormal das células cancerosas é geralmente espelhado por mutações nos genes das células, ou secreção anormal de hormônios ou enzimas.

A maioria dos cânceres invadem ou se tornam metastáticos, mas cada tipo específico tem características clínicas e biológicas, que devem ser estudadas para um adequado diagnóstico, tratamento e seguimento. Resumindo, cada caso é um caso.

Ainda com relação ao câncer...

Devido as diferentes células existentes e componentes do corpo humano, o câncer pode se apresentar de diferentes tipos. Podemos então, dividi-los em tumores sólidos e neoplasias hematológicas.

Tumores Sólidos

Carcinoma – o câncer se origina nos tecidos epiteliais, ou seja, aqueles cuja função é o revestimento ou a formação das glândulas. (Exemplos de revestimento: pele, mucosa das vias aéreas, mucosa do tubo digestivo e exemplos de glândulas: tireóide, mama e próstata).

Sarcoma – são definidos por sua origem embrionária, ou seja, aquelas classificadas de acordo com a formação do órgão durante a fase de embrião. Nas fases iniciais do desenvolvimento de um embrião, ocorre uma diferenciação nas células que se dispõem em camadas. Essas camadas evoluem para formar os diversos tecidos e órgãos do corpo.

A mesoderme, que é a camada intermediária, dá origem aos ossos, músculos, gorduras, tendões e vasos sanguíneos.

Melanoma – são formados por células pigmentadas da pele.

Tumores de células germinativas – se originam nas células reprodutoras (testículos e ovários).

Tumores de Sistema Nervoso

Neoplasias Hematológicas
São doenças malignas com origem nas células do sangue e que desde o seu início já não costumam estar restritas a uma única região do corpo, manifestando-se em várias partes do corpo sem respeitar barreiras anatômicas. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos neste processo são: sangue, medula óssea, gânglios linfáticos, baço e fígado.

Neoplasia - de origem grega, a palavra neoplasia "neo" + "plasis" significa, ao pé da letra: nova proliferação; novo tecido. É o nome de um processo patológico que resulta no desenvolvimento de um neoplasma (crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular). No organismo, podem ser encontradas formas de crescimento celular controladas e não controladas, sem causa aparente. Como exemplos de crescimento controlado temos a hiperplasia, a metaplasia e a displasia. As neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são chamadas tumores. Neoplasia é também ocrescimento de um tecido neoformado capaz de invadir os tecidos adjacentes e reproduzir-se à distância (metastização). O crescimento é devido ao desequilíbrio entre a proliferação e a morte celular dando origem a células cancerígenas. A definição de neoplasia se baseia na morfologia e na biologia do processo do tumor. Com a evolução do conhecimento, a definição se modifica. Atualmente, a mais aceita é:
"Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

Várias classificações já foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em conta dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese do tumor. Segundo o comportamento biológico, os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes (ou "bordeline") e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil.

Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.
Fonte:Oncoguia

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